Abaixo-assinado em apoio ao Ministro da Educação Fernando Haddad
Desde 2009 estou envolvida com um projeto de educação popular ligado à minha universidade, onde leciono química em caráter voluntário. Dedico 4h30min do meu tempo por semana a esta atividade por acreditar que todos merecem uma chance real de acesso à universidade pública, e também como forma de retribuir à sociedade (pelo menos um pouco) todas as oportunidades que tive e tenho no que se refere à formação acadêmica. Por consequência disso, acabo vivenciando ainda hoje o dia-a-dia de quem passa pelo processo longo e penoso (e muitas vezes ingrato) que é o vestibular.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) surgiu como uma ferramenta para “democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio“. Já estava mesmo na hora de algo assim surgir no Brasil. O ENEM foi criado em 1998, e de lá para cá sofreu várias modificações e o número de inscritos aumentou de forma significativa. Na edição de 2010, foram mais de 4 milhões de inscritos e, como o leitor já deve ter visto na mídia, problemas ocorreram nas provas de cerca de 1800 estudantes. Os prejudicados estão sendo identificados e poderão realizar nova prova, se assim desejarem.
O acontecimento mais triste nesse episódio foi a sua escandalização oportunista como forma de fragilizar a figura do Ministro da Educação Fernando Haddad, um dos mais bem avaliados ministros do atual governo. Recebi há pouco por email um link para um abaixo-assinado online em apoio ao ministro Haddad. Neste, os signatários afirmam sua confiança na capacidade de gestão do ministro. Eu já assinei (#850). Se você pensa da mesma forma, por favor assine-o também.
clique aqui para assinar o abaixo-assinado – basta informar seu nome e email.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) surgiu como uma ferramenta para “democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio“. Já estava mesmo na hora de algo assim surgir no Brasil. O ENEM foi criado em 1998, e de lá para cá sofreu várias modificações e o número de inscritos aumentou de forma significativa. Na edição de 2010, foram mais de 4 milhões de inscritos e, como o leitor já deve ter visto na mídia, problemas ocorreram nas provas de cerca de 1800 estudantes. Os prejudicados estão sendo identificados e poderão realizar nova prova, se assim desejarem.
O acontecimento mais triste nesse episódio foi a sua escandalização oportunista como forma de fragilizar a figura do Ministro da Educação Fernando Haddad, um dos mais bem avaliados ministros do atual governo. Recebi há pouco por email um link para um abaixo-assinado online em apoio ao ministro Haddad. Neste, os signatários afirmam sua confiança na capacidade de gestão do ministro. Eu já assinei (#850). Se você pensa da mesma forma, por favor assine-o também.
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Discussão - 8 comentários
Na verdade, a última falha no ENEM não foi o primeiro problema da gestão de Haddad, que tem o péssimo costume de tentar tirar o corpo fora quando acontecem problemas em sua pasta.
Me desculpe, mas não posso subscrever um documento de apoio a alguém que não tem demonstrado a competência que o cargo exige.
Além disso, o ENEM tem se mostrado mais um meio de propagação de ideologias do atual governo. Propaganda até na hora de testes para avaliar a educação? Não pode.
Estou contigo nesta luta, o ministro merece continuar a frente do ministerio, pelo excelente trabalho apresentado por ele.
Toda boa teoria encontra dificuldades para ser posta em prática. Isso não tira o mérito da teoria, e no caso específico do Enem, num país com graves entraves no acesso ao ensino superior, todo e qualquer esforço para tornar a prática uma realidade é digno de apoio.
Parabéns, Fernanda. Duplos parabéns. Pela atitude, e pela coragem em disseminá-la por aqui!
Eu pouco conheço o trabalho do Ministro, mas sei que sua gestão foi muita boa para muitas universidades. Acredito que o ENEM é uma ferramenta importante para a educação, em termos teóricos, mas na prática é um escândalo de má gestão. Não há exagero algum na cobertura que foi feita dos casos, são os mesmos problemas e as mesmas desculpas do Ministério e sempre tentando abafar o caso e tentar engolir tudo com bastante água e nada de resolver. Sinto muito pelo ministro, mas o ENEM, por enquanto, é mais um problema a ser resolvido do que uma das soluções para a educação no Brasil…
http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/enem/news10_25.htm
Dos que fizeram a prova(3,3 milhões), apenas 1800 tiveram problemas.
Isso quer dizer que 0,054545% da população que fez o exame teve problemas. Com um percentual muito maior um refrigerante diz que é Zero e ninguém reclama.
Curioso o barulho que esses 0,06% de problemas conseguiram gerar.
[],
AC
Sinceramente, minha opinião é que este tipo de falha, por mais “insignificante” que seja, deve ser investigada até pegar cada um dos responsáveis, custe o pescoço de quem custar (incluindo o do ministro, se for o caso).
Por isso (e apenas por isso) não poderia assinar tal abaixo-assinado. Porque, se ele tiver culpa na história, estaremos passando a mão na cabeça dele e dizendo “tudo bem, pode ferrar com nossos estudantes”.
Além disso, tivemos um FANTÁSTICO ministro da educação neste governo mesmo, mas que não foi apoiado internamente por esse mesmo governo: o senador Cristovão Buarque. Esse sim, teria de ter sido apoiado quando foi demitido. Pior: por telefone.
Entendo que pessoas apoiem governo X ou Y, mas sinceramente não entendo que queiram apoiar até mesmo seus erros e falhas, por mais grosseiras (e graves) que sejam. Educação é fundamental, é a base de uma sociedade civilizada. Não pode ser menosprezada desta forma.
Assinado. Parabéns pelo horário pessoal semanal que você desprende toda semana pra ajudar na educação pública desse país.
Honestamente não conheço a gestão do ministro, mas assino o abaixo-assinado em apoio ao Enem e ao modelo que ele oferece.
Não considero a falha de segurança ano passado ou as 1800 provas impressas erradas (de 4 milhões!) como significativas, foram falhas exarcebadas por oportunismo da mídia e sabe-se lá para que outro fim excuso. Falha significativa foi o nível de dificuldade da prova de 2009, mas compreensível por estar ainda em fase experimental e pela necessidade de reelaborar uma prova devido ao vazamento.