Sobre o blog e o blogueiro

Eu sou um sujeito incrivelmente sortudo. Desde setembro de 2001, fui abençoado com a oportunidade de escrever diariamente sobre as coisas que povoam a minha imaginação desde que me entendo por gente. E talvez a mais empolgante delas seja o passado da nossa espécie.

Alguém já disse que a história é um pesadelo do qual nós estamos tentando acordar. Mas ela não é  isso — também é uma chance de ver a nossa humanidade transfigurada, de entender as opções que temos para o bem e para o mal na espiral do tempo. A arqueologia é a ciência que, com muito trabalho duro e pitadas de imaginação, faz com que a gente aprenda a se reconhecer nos rostos e nas vozes dos homens e mulheres de milhares de anos atrás. Com ela, qualquer pessoa com um mínimo de inteligência e curiosidade é capaz de intuir como era abater um mamute perto do estreito de Bering, segurar um escudo de bronze num campo de batalha da Grécia ou erigir uma estátua gigante na ilha de Páscoa. Quem não conhece a própria história está condenado a repeti-la. Eis aí uma oportunidade que nenhum de nós pode deixar passar, em honra dos ancestrais que nos precederam e para o bem dos que vierem depois de nós.

Detalhezinhos biográficos

OK, admito que o que está escrito acima não diz muito sobre a minha trajetória pessoal e profissional, então vamos a alguns fatos rápidos.

Nasci em São Carlos, quase no centro geográfico do Estado de São Paulo, em 29 de setembro de 1978. Minha cidade natal ainda é a minha casa espiritual, embora a faculdade de jornalismo (a partir de 1998) e depois o trabalho na área (a partir de 2001) tenha me levado a enfrentar a selva de pedra de São Paulo. Um dia ainda volto pra casa.

“Coisas vivas” e “coisas velhas”, como eu costumo dizer, sempre foram uma fonte infinita de curiosidade para mim. Fiz vestibular para biologia no mesmo ano em que prestei jornalismo; fui aprovado nos dois, acabei indo fazer jornalismo, aproveitando cada brecha do currículo da ECA-USP para fazer disciplinas de história antiga e medieval ou para ler Richard Dawkins e Stephen Jay Gould. Meu TCC (trabalho de conclusão de curso) é um livro-reportagem sobre Esparta e a batalha das Termópilas, que ainda sonho em publicar.

Tive a sorte inenarrável de, pouco antes de me formar, conseguir uma cobertura de férias na editoria de Ciência da Folha de S.Paulo. Vários colegas de lá foram tirando licença em cima de licença e eu fui ficando no jornal, como “frila fixo”, até 2004. Apareceu a oportunidade de virar editor-assistente na Scientific American Brasil, mas a coisa acabou não dando muito certo: nove meses depois, eu estava de volta à Folha, desta vez como repórter de ciência contratado. Em setembro de 2006, meu melhor amigo, Salvador Nogueira, fez o convite para que eu o ajudasse a formar a equipe de Ciência e Saúde do portal G1. O sonho de fazer um grande jornalismo científico na internet terminou com a saída do Salvador do site. Não pude recusar um convite para retornar à Folha de S.Paulo como repórter de ciência, e é lá que estou agora.

Sou (muito bem) casado, tentando ser pai, católico praticante e são-paulino. Como vida acadêmica pra mim tem de ser divertida, fiz meu mestrado e estou fazendo meu doutorado sobre J.R.R. Tolkien e sua obra. Participo do site tolkieniano “Valinor”, provavelmente o maior do Brasil na área. Estou à disposição para conversas sobre línguas élficas.

Pronto, agora você sabe basicamente tudo o que precisa saber, e um pouco mais. Obrigado por perguntar 😉

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