A Crise: Milionários apertam os cintos… das amantes…

Via Improbable Research:
A crise financeira mundial está causando estragos por todos os lados… Segundo um post de Marc Abrahams no “Improbable”, a firma de pesquisas Prince & Assoc. revelou que mais de 80% dos multimilionários que mantém amantes, pretendem fazer cortes nos orçamentos delas, seja nos presentes, seja nas mesadas… Segundo o Sr. Russ Alan Prince, presidente da firma, “os ricos estão sendo duramente atingidos pela crise e precisam cortar as despesas, o que inclui (os)as amantes”.
Mas a situação dos gigolôs/cortesãs de luxo não é, ainda, desesperadora: apenas 12% dos entrevistados pretendiam cortar de vez os laços extra-conjugais.
O que deve ser um grande alívio para o povo de Darfur…

Memória… (sobre o que mesmo era esse post?… Ah! Sim…)


Northwestern University

Cérebros “Super Idosos” revelam os primeiros segredos da boa memória na velhice

CHICAGO — Pode ser que você tenha um avô com 85 anos que ainda se divirta todo dia com as palavras cruzadas do jornal, ou uma tia com 94 anos que nunca se esquece de um nome ou de uma fisionomia. Eles parecem ser imunes à falta de memória que costuma assolar as pessoas de sua idade.

Pesquisadores da Escola Feinberg de Medicina da Universidade Northwestern consideraram se os cérebros dos idosos que mantinham uma memória afiada com um laser — chamados “super idosos” — eram, de alguma maneira, diferentes do normal das pessoas. Assim, em lugar da abordagem usual, na qual os cientistas exploram sobre o que se passou de errado no cérebro de uma pessoa idosa quando ela perde a memória, eles investigaram o que acontece de certo em um cérebro idoso que se mantém em pleno funcionamento.

Agora, eles conseguiram uma resposta preliminar. Os cientistas examinaram os cérebros de cinco pessoas falecidas, consideradas “super idosas” por causa da sua alta performance em testes de memória quando tinham mais de 80 anos, e compararam esses cérebros aos de outras pessoas idosas que não chegaram a ser consideradas como portadoras de demência senil. Os pesquisadores descobriram que os cérebros “super idosos” tinham muito menos emaranhados neurofibrilares do que aqueles que tinham envelhecido normalmente.  Os emaranhados consistem de uma proteína chamada tau que se acumula dentro das células cerebrais e, se acredita, eventualmente as mata. Os emaranhados são encontrados em números moderados nos cérebros dos idosos e seu número aumenta significativamente nos portadores do Mal de Alzheimer.



Emaranhado neurofibrilar de proteína tau. Imagem da WikiPedia Commons


“Esta nova descoberta nos cérebros super idosos” é muito excitante”, declarou Changiz Geula, principal investigador deste estudo e professor-pesquisador no Centro de Neurologia Cognitiva e Mal de Alzheimer na Escola Feinberg na Northwestern. “Sempre se partiu do pressuposto que o acúmulo desses emaranhados fosse um fenômeno progressivo, associado ao processo de envelhecimento. Mas estamos vendo que alguns indivíduos são imunes à formação de emaranhados e que a presença desses emaranhados parece influenciar a performance cognitiva”. Indivíduos que têm poucos emaranhados apresentam uma performance superior, enquanto aqueles com mais emaranhados parecem ter um desempenho “normal” para suas idades, observou Geula.

Geula apresentou suas descobertas no encontro anual da Sociedade de Neurociência, no dia 16 de novembro (ontem) em Washington, D.C.



Placas senis em um cérebro afetado pelo Mal de Alzheimer. Imagem da WikiPedia Commons


O número de placas (senis) no cérebro dos “super idosos” era similar àquele encontrado nos cérebros dos idosos “normais”. A placa é um agregado de uma proteína chamada beta-amilóide que se deposita por fora das células cerebrais e interrompe a comunicação entre os neurônios. Da mesma forma que os emaranhados, as placas também são encontradas nos cérebros de pessoas idosas e são extremamente mais numerosas nos portadores do Mal de Alzheimer.

Geula declarou que o menor número de emaranhados nos “super idosos” parece ser uma diferença crítica na manutenção das habilidades da memória.

Alguns dos “ super idosos” acompanhados no estudo, realizaram tarefas associadas à memória com um desempenho semelhante a pessoas na faixa dos 50 anos. Por exemplo, depois de ouvirem uma narrativa, eles eram capazes de se lembrar dela logo após e de ainda se lembrar precisamente dos detalhes 30 minutos depois. Eles também se lembravam de uma lista de 15 palavras e rememoravam essas palavras igualmente bem quando testados depois de 30 minutos.

Geula declarou que as novas pesquisas vão se focalizar no que faz com que torna as células cerebrais nos  “super idosos” mais resistentes à formação de emaranhados. “Nós queremos ver o que protege os cérebros dessas pessoas contra os danos que causam a perda da memória”, disse ele. “Compreender as características genéticas e moleculares dos cérebros que os tornam resistentes, pode levar um dia à capacidade de proteger os cérebros comuns contra a perda de memória”.

A pesquisa de Geula fz parte de um estudo mais amplo sobre os “super idosos” que está sendo conduzido no Centro de Neurologia Cognitiva e Mal de Alzheimer da Northwestern (Cognitive Neurology and Alzheimer’s Disease Center = CNADC).  A meta do estudo é identificar pessoas com alta funcionalidade acim dos 80 e investigar quais são os fatores importantes para a manutenção da estabilidade nessa idade avançada. Alguns “super idosos” foram identificados e estão sendo acompanhados anualmente com testes de habilidades cognitivas. E o recrutamento para o estudo continua.

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Outros colaboradores do estudo da Escola Feinberg School são Marsel Mesulam, M.D.,  diretor do CNADC e professor Ruth and Evelyn Dunbar de Psiquiatia e Ciências do Comportamento; Sandra Weintraub, professora de psiquiatria e ciências do comportamento; Emily Rogalski, professora-assistente pesquisadora de medicina.

Biólogos, por favor me expliquem

Está sendo veiculada pela mídia em geral (o EurekAlert, por exemplo, tem duas matérias sobre o assunto, ambas da Science: uma originária da Universidade de indiana: Prehistoric pelvis offers clues to human development e outra da National Science Foundation: The ‘hole’ story) sobre a descoberta de que as fêmeas do Homo Erectus desenvolveram um formato de pelve que permitiria o nascimento de crias com cérebros maiores.
Até aí, tudo bem… Mas quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?… Uma mutação no cérebro do Homo Erectus criou indivíduos com cérbros maiores (e, portanto, com maiores habilidades) e a necessidade de parir esses macrocéfalos selecionou as mulheres capazes de parí-los?… Ou a existência de uma mutação na pelve das fêmeas do Homo Erectus proporcionou maiores condições de sobrevivência aos bebês macrocéfalos?…
Digo isto porque, do modo como a notícia está sendo veiculada, parece que a mutação evolutiva teve origem na maior capacidade pélvica das mães, coisa que me soa meio inverossímel já que um canal de parto mais aberto poderia ter resultado em diversas coisas que não crias com cérebros maiores (crias com ombros mais largos, por exemplo).
É muito mais fácil aceitar que a mutação tenha surgido de uma necessidade de ampliação do cérbro da espécie, para acomodar funções neurológicas mais complexas, e que isto tenha favorecido as fêmeas com a pelve mais adequada a dar à luz estas crias.
Me parce indisputável que a combinação de seres com cérebros maiores e mais capazes, com mães capazes de parí-los sem choques congênitos seja uma “vantagem” evolutiva. O que me parece ainda nebuloso é o motivo pelo qual essa mutação no tamanho do cérebro tenha ocorrido inicialmente (já que, a julgar pelo noticiário, essa seria uma mutação fadada ao fracasso, já que a maioria das fêmeas não teria capacidade de parir adequadamente essas crias) e a troco de que ela teria ocorrido (recordando Faraday: “Qual é a utilidade de um recém-nascido?”).
Ou será, ainda, que duas mutações totalmente independentes e que devem ter causado enormes problemas para a reprodução da espécie, acabaram por selecionar a combinação “ideal”: cérebro maior & pelve mais aberta? Isso corresponderia a uma tremenda “revolução cultural”, uma “modificação dos padrões estéticos” que definiriam não só os conceitos de “fêmea atraente” como a de “macho atraente”.
Meio “sofisticado” demais, não parece?…

Perigo! Gelo fino!

Via EurekAlert e Noticiário da Agência Espacial Européia:
Gelo do Mar Ártico está perdendo espessura em uma taxa recorde
28 de outubro de 2008

A espessura da calota de gelo marítima em grandes partes do Mar Ártico diminuiu até em 19% no último inverno, em comparação com os cinco invernos anteriores, de acordo com dados do satélite Envisat da Agência Espacial Européita (ESA).

Usando dados do radar-altímetro do Envisat, cientistas do Centro para Observação e Modelagem Polar no University College London (UCL) mediram a espessura do gelo marítimo sobre o Ártico de 2002 a 2008 e descobriram que ela vinha sendo razoavelmente constante, até a perda recorde de gelo no verão de 2007.

Condições climáticas incomumente quentes aconteceram sobre o Ártico em 2007, o que, explicam alguns cientistas, explica a perda de gelo no verão. Entretanto, este verão alcançou o segundo lugar em extensão jamais registrado, mesmo com condições climáticas mais frias.

A Dra Katharine Giles do UCL, que chefiou o estudo, declarou: “A extensão baixa do gelo neste verão não parece ter sido ditada por condições climáticas quentes, de forma que a pergunta é: a perda de espessura no inverno passado está por trás disso?”

Arctic sea ice extent in September 2007 and 2008
Extensão da Calota Polar Ártica em setembro de 2007 e setembro de 2008. ©ESA

A pesquisa, relatada em Geophysical Research Letters, mostrou que, no último inverno, a espessura média do gelo marítimo por sobre todo o Ártico caiu em 26 cm (10%), em comparação aos cinco invernos anteriores, mas a calota de gelo marítima do Ártico Ocidental perdeu cerca de 49 cm de espessura.

Giles declarou que a extensão da calota de gelo marítimo no Ártico está sujeita a uma série de fatores, que incluem temperaturas mais altas, correntes e ventos, o que torna importante saber como a espessura do gelo está mudando, bem como a extensão da calota de gelo.

“Uma vez que a calota polar do Mar Ártico está em constante movimento, os métodos  convencionais só fornecem medições esparsas e intermitentes da espessura do gelo, a partir das quais fica difícil discernir se as mudanças são locais ou abrangem todo o Ártico”, explicou Giles.

“Os satélites são o único instrumento que permite determinar tendências e dão uma base consistente e de ampla área. O altímetro do Envisat forneceu a crítica terceira dimensão para as imagens de satélite que já haviam revelado um dramático declínio na área da Calota Polar no Ártico”.

Sea ice thickness
Espessura da Calota Polar medida pelo altímetro do Envisat © ESA

A equipe que incluiu os Drs Seymour Laxon e Andy Ridout, foi a primeira a medir a espessura do gelo durante o inverno no Ártico, de outubro a março, por sobre mais da metade do Ártico.

“Vamos continuar a usar o Envisat para monitorar a evolução da espessura da calota de gelo por todo este inverno, para ver se esta tendência de diminuição continua”, declarou Laxon. “No próximo ano nós teremos uma ferramenta ainda melhor para medir a espessura do gelo, na forma do CryoSat-2 da ESA que vai fornecer dados com maior resolução e uma cobertura quase completa do Polo”.

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A juventude pobre em risco (no mundo inteiro…)

Para não batizar este post na mesma série “Lá, como cá…”, porque o assunto é de grande gravidade, eu optei por dar esse título mais piegas. Via EurekAlert:

University of Montreal

Jovens de bairros pobres apresentam uma tendência 4 vezes maior para cometer suicídio

Pesquisadores canadenses e americanos publicam estudo em Psychological Medicine

Montreal, 24 de outubro de 2008 — Jovens no final da adolescência que vivem em bairros pobres apresentam uma tendência quatro vezes maior a tentar o suicídio do que seus pares que vivem em bairros mais abastados, de acordo com um novo estudo da Université de Montréal e do Centro de Pesquisas do Hospital Sainte-Justine, do Canadá, bem como da Universidade Tufts nos EUA. Os pesquisadores descobriram também que os jovens de bairros pobres relatam duas vezes mais pensamentos suicidas.

O estudo mostrou que os jovens no final da adolescência dos bairros mais carentes apresentam maiores níveis de sintomas de depressão, juntamente com níveis menores de apoio social, mas que esses fatores não explicam suficientemente o motivo desses correrem um maior risco de pensar em dar cabo das próprias vidas. “Em lugar disso, eles estão mais vulneráveis por causa de eventos difíceis, tais como conhecer pessoalmente alguém que tenha cometido suicídio, ou passado por uma experiência penosa de ruptura de laços amorosos com um parceiro, o que, aparentemente  leva ao aumento de pensamentos sobre e até tentativas de suicídio”, diz Véronique Dupéré, autora principal e pór-doutorada na Universidade Tufts que completou a pesquisa na Université de Montréal. “Em outras palavras, eventos difíceis parecem ter tido um impacto mais dramático sobre esses adolescentes”.

Para este estudo, foram acompanhados 2779 adolescentes, como parte do Estudo Nacional Longitudinal de Crianças e Jovens do Canadá. Os níveis de pobreza nas vizinhanças foram medidos no início e nos meados da adolescência, com base nos dados do Censo. Os pensamentos e tentativas suicidas foram avaliados posteriormente, quando os participantes tinham 18 ou 19 anos. Perguntavam aos participantes: “Durante os últimos 12 meses, você pensou seriamente em cometer suicídio?” Aos que respondiam afirmativamente, era perguntado, então: “Durante os últimos 12 meses quantas vezes você tentou se suicidar?”

Entre os adolescentes de todos os perfis socioeconômicos, a equipe de pesquisa descobriu que hiperatividade e impulsividade, depressão, uso de substâncias, pouco apoio social, exposição ao suicídio e eventos negativos na vida aumentavam a vulnerabilidade aos pensamentos e impulsos suicidas. “Porém entre os jovens de comunidades carentes, a hiperatividade e impulsividade era ainda mais associada a comportamentos suicidas”, explica Éric Lacourse, autor-senior do estudo e professor de sociologia na Université de Montréal. “Nós observamos que a adversidade na comunidade podia amplificar a vulnerabilidade de um jovem a considerar o suicídio”.

O Dr. Lacourse, que também é um cientista do Centro de Pesquisas do Hospital Sainte-Justine, declara que ampliar o acesso a serviços de saúde ou comunitários em comunidades carentes pode reduzir o comportamento suicida entre os jovens. “Este é o primeiro estudo a examinar o papel independente que a vizinhança carente exerce como fator de risco no comportamento suicida de jovens”, acrescenta o Dr. Dupéré. “Nosso estudo sugere que os esforços de intervenção e prevenção, para serem eficazes, devem alcançar os adolescentes vulneráveis que vivem em comunidades pobres”.

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Acerca do estudo: “Neighbourhood poverty and suicidal thoughts and attempts in late adolescence,” publicado em Psychological Medicine, autores: Véronique Dupéré e Eric Lacourse da Université de Montréal, e Tama Leventhal da Universidade Tufts.

Apoio à pesquisa: Véronique Dupéré recebeu apoio do Conselho de Ciências Sociais e Humanidades do Canadá (Social Sciences and Humanities Research Council of Canada = SSHRC).

Na Web:
Acerca da publicação Psychological Medicine: http://journals.cambridge.org/action/login
Acerca da Université de Montréal: www.umontreal.ca/english/index.htm
Acerca da Universidade Tufts: www.tufts.edu
Acerca do Centro de Pesquisas do Hospital Sainte-Justine: http://www.recherche-sainte-justine.qc.ca/en/

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Comentários do Tradutor:

Apesar de dizer o que já devia ser mais ou menos óbvio, o estudo põe em números algo que já era evidente: os adolescentes de comunidades pobres têm menos perspectivas de sucesso na vida e são mais vulneráveis, do ponto de vista psicológico. O número realmente importante que esta pesquisa traz em seu bojo é a constatação de que não é só uma questão de “perspectivas de vida”: o fator mais presente é a exposição a atos e situações onde há “desprezo pela vida”.

Em outras palavras, quando o ato de tirar a própria vida se torna comezinho, essa atitude é “contagiosa”. Os adolescentes — em função da tempestade hormonal a que estão sujeitos — já são mais propensos a atitudes extremadas e ousadas (vide “Adolescentes e Riscos”, neste mesmo Blog). A banalização da vida — aqui considerada apenas a própria vida, mas eu pergunto: quem despreza a própria vida, que valor dá à alheia?… — esse sentimento de ser “dispensável” em um mundo onde tudo é “descartável”, é um fator que estimula a violência.

E isso foi constatado no Canadá, onde os Serviços Públicos de Assistência Social são de qualidade infinitamente melhor do que no Brasil.

Ficou mais claro entender de onde surgem os “Lindembergs” da vida?…

Agora, comparem com o estudo da Universidade do Minnesota apresentado neste post aqui.

E me respondam se os pilantras que fizeram fortuna especulando com títulos podres em Wall Street não merecem a mesma acusação de “Crimes Contra a Humanidade” que imputaram aos nazistas…

“Comunicação” entre vegetais

Para não dizer que eu só pesco maluquices no EurekAlert, vai essa outra, bem “fringe” também:
University of Missouri-Columbia

Plantas fêmeas “comunicam” rejeição ou aceitação dos machos

Pesquisador da MU identifica proteínas no pólen que dão uma nova visão do processo de fertilização

COLUMBIA, Missouri. — Sem ter olhos ou ouvidos, as plantas têm que depender da interação de moléculas para reconhecer os parceiros apropriados e evitar misturas de espécies. Em um novo estudo, pesquisadores da  Universidade do Missouri identificaram proteínas do pólen que podem contribuir para os processos de sinalização que determina se uma planta aceita ou rejeita grãos de pólen individuais para a reprodução.

Tal como para as pessoas, o jogo de acasalamento não é sempre fácil para as plantas. As plantas dependem de fatores externos, tais como o vento e animais para lhes trazer os parceiros em potencial na forma de grãos de pólen.  Quando os grãos de pólen chegam, acontece uma “apresentação formal” por meio de uma “conversa” entre os grãos de pólen (a parte macha da flor) e o pistilo (a parte fêmea da flor). Nesta “conversa”, moléculas tomam o lugar das palavras e permitem que o pólen se identifique para o pistilo. Bisbilhotar essa “conversa” molecular pode fornecer meios para controlar o alastramento de transgenes de plantas geneticamente modificadas para seus parentes selvagens, oferecer maneiras melhores para controlar a fertilização entre espécies cruzadas e levar a uma maneira mais eficiente de cultivar árvores frutíferas.

“De forma diferente dos aspectos visuais relativos à seleção de parceiros, o reconhecimento dos parceiros para uma planta se dá em um nível molecular”, explica Bruce McClure, diretor associado do Centro de Ciências da Vida Christopher S. Bond e pesquisador da Divisão de Bioquímica e do Grupo Interdisciplinar para Plantas. “O pólen tem que, de alguma forma, anunciar sua identidade para o pistilo e o pistilo tem que poder interpretar essa identidade. Para fazer isso, proteínas do pólen e proteínas do pistilo interagem; isto determina a aceitação ou rejeição dos grãos de pólen individuais”.

Nesse estudo, os pesquisadores usaram duas proteínas específicas do pistilo, NaTTS e 120K, como “isca” para ver quais proteínas do pólen se ligariam a elas. Essas duas proteínas do pistilo foram usadas porque elas influenciam diretamente o acesso do pólen pistilo abaixo, até o ovário onde a fertilização acontece.

Três proteínas, a proteína de ligação S-RNase (SBP1), a proteína NaPCCP e uma enzima, se grudaram nas proteínas do pistilo. Esta ação sugere que essas proteínas provavelmente contribuem para o processo de sinalização que afeta o sucesso da condução do pólen.

“Nossa experiência foi assim como colocar um lado de uma fita de Velcro em duas proteínas do pistilo e confrontá-las com uma coleção de proteínas do pólen para ver quais tinham a outra metade da fita de Velcro para grudarem”, declarou McClure. “Se elas grudassem, seria um bom indício de que as proteínas do pólen trabalham em conjunto com as proteínas do pistilo para estabelecer o sucesso da reprodução”.

Em estudos anteirores, McClure demonstrou que a S-RNase, uma proteína do pistilo, causava a rejeição de pólen de parentes próximos, atuando como uma citotoxina, ou seja, uma substância tóxica, no tubo de pólen.

Para seu estudo, a equipe da MU usou a Nicotiana alata, uma espécie relativamente comum em jardins domésticos, conhecida como “tabaco florescente”. O estudo, “Pollen Proteins Bind to the C-Terminal Domain of Nicotiana Alata Pistil Arabinogalactan Proteins”, foi publicado no Journal of Biological Chemistry e teve como co-autores McClure; Kirby N. Swatek, estudante de pós-graduação em bioquímica; e Christopher B. Lee, pesquisador pór-doutoral no Centro Bond de Ciências da Vida.

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Professores de seis Faculdades da MU realizam pesquisas interdisciplinares no Centro Christopher S. Bond de Ciências da Vida, com a intenção de se tornar um centro de excelência científica de reconhecimento mundial em ciências da vida e de liderança em pesquisas, inovações e ensino de ciências da vida. O Centro integra os potenciais de várias disciplinas, frequentemente dispares, para promover descobertas que possam melhorar a produção e a qualidade dos alimentos, melhoar a saúde de pessoas e animais e melhorias na qualidade do meio ambiente. O Centro enriquece o Estado de Missouri e seu povo gerando novos negócios e empregos, alimentando a economia através da criação e disseminação de novos conhecimentos, e do treinamento de jovens para a solução de problemas interdisciplinários complexos.

“O que há em um nome?”

Via EurekAlert:
Association for Psychological Science

As iniciais de seu nome podem influenciar onde você escolhe trabalhar?

Um teste sistêmico do “efeito da inicial”

Uma das mais importantes decisões que podemos tomar é para qual empresa vamos trabalhar. Existem vários fatores que entram em consideração quando tomamos essa decisão, que incluem salário, benefícios e localização do trabalho. Entretanto, podem existir outros fatores menos óbvios que influenciam nossas decisões, sem que sequer saibamos disso. É um fato bem conhecido de que pensamentos inconscientes podem afetar certos aspectos de nosso comportamento. Um exemplo intrigante disso é o “efeito da inicial do nome”, um fenômeno que mostra que temos preferências por coisas que comecem com a mesma letra de nosso “nome de batismo”.

Os psicólogos Frederik Anseel e Wouter Duyck da Universidade de Ghent (Bélgica) ficaram interessados em verificar a extensão do “efeito da letra inicial” e se ele é suficientemente forte a ponto de influenciar nossa escolha de onde vamos trabalhar. Os psicólogos analisaram uma base de dados contendo informações sobre empregados belgas em regime de tempo integral. Mais especificamente, os pesquisadores compararam os nomes dos empregados para ver quantas vezes a letra inicial de seus nomes batia com a inicial do nome da firma. Os pesquisadores fizeram uma estimativa do número esperado de coincidências (usando cálculo de probabilidades) e compararam com os resultados efetivamente observados.

Em um novo estudo, publicado em Psychological Science, da Association for Psychological Science, os psicólogos descobriram que, com efeito, existe um “efeito da letra inicial” entre os empregados e as firmas para as quais trabalham. Ocorreram 12% mais coincidências do que se esperava na estimativa de probabilidades. Os pesquisadores observam que “portanto, para cerca de cada uma em nove pessoas cujas iniciais coincidiam com a da firma em que trabalhavam, a escolha da firma parece ter sido influenciada pelo fato de que as iniciais coincidiam”. Além disso, quando os psicólogos procuraram por todas as letras, eles descobriram que este efeito ocorria com cada uma das letras do alfabeto, mas ficava mais aparente para as iniciais mais raras.

Os autores concluíram “ter demonstrado que as pessoas tendem a trabalhar para companhias com as iniciais que coincidam com suas próprias, do que para firmas com outras iniciais”.

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Contato com o autor: Frederik Anseel Frederik.Anseel@UGent.be
Artigo relacionado: http://www.psychologicalscience.org/media/releases/2007/nelson.cfm

Psychological Science está cotada entre as 10 principais publicações sobre psicologia geral em termos de impacto pelo Institute for Scientific Information. Para obter um cópia do artigo “Unconscious Applicants: A Systematic Test of the Name-Letter Effect” e acesso a outras pesquisas na Psychological Science, por favor entre em contato com Barbara Isanski pelo telefone 202-293-9300 ou bisanski@psychologicalscience.org.

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Nota do Tradutor: eu não tinha lido o título do “artigo relacionado”, até ter chegado a essa parte… Mera coincidência, ou, por me chamar João Carlos, eu deveria ter sido Jornalista Científico?… 😎 😆

A “culpa” é do paciente…

Esta é uma redução título do artigo que eu encontrei no New York Times hoje: When All Else Fails, Blaming the Patient Often Comes Next . Assinado pelo médico Richard A. Friedman, relata diversos casos onde, quando o paciente não responde como esperado a terapias e medicações (o artigo trata principalmente de pacientes depressivos), os terapeutas passam a culpar o próprio paciente, como se a Síndrome de Münchhausen fosse muito mais freqüente do que é…

Eu gostaria muito que o Felipe do “Ciência e Psicologia” e o Karl do “Ecce Medicus” (que nos brindou com excelentes artigos sobre o “Efeito Placebo” e o muito menos conhecido “Efeito Hawthorne”) analisassem o artigo do Dr. Friedman e trouxessem mais sobre o assunto tão controverso dos efeitos da mente sobre o corpo e vice-versa. Eu ia simplesmente mandar o artigo por email para eles, mas achei que o assunto bem vale uma discussão pública na qual todos possam dar suas “peruadas” e expor suas dúvidas.

Para um místico, como eu, nada como uma boa dose de hardcore science… 😉

O Futuro Governo Americano e a Educação (ISNS-AIP 17/10/08)

INSIDE SCIENCE NEWS SERVICE – Serviço de Notícias “Por dentro da Ciência” da Associação Americana de Física (AIP)
17 de outubro de 2008
Desafios da Ciência e da Matemática Confrontam o Futuro Presidente e o Futuro Congresso
Por Rob Boisseau
Inside Science News Service

College Park — Com as notícias de iminente penúria vindas da economia dominando a corrida presidencial e muitas das 470 vagas eletivas para o Congresso, as discussões acerca do sistema educacional dos EUA,  particularmente aquelas sobre como ensinar ciências e matemática às crianças, sumiram no fundo palco. Mesmo assim, os maiores desafios do sistema educacional “K-12” [nota do tradutor: abreviatura de “Kindergarten to 12th grade”; o que se traduz, em termos de Brasil, em “pré-escola ao 2º grau”] — desafios esses que muitos experts consideram críticas para o futuro bem-estar econômico do país — estão à espreita do novo Presidente e do novo Congresso.

Seja Barack Obama ou John McCain, ou qual partido tiver maioria no Congresso, a questão mais discutível em educação será, sem dúvida, o futuro do Programa “Nenhuma Criança Fica para Trás” (No Child Left Behind = NCLB). Esse Programa é severamente criticado por uns e visto como um grande passo adiante por outros.

Na verdade, o Programa “NCLB”, aprovado pelo Congresso em 2001, foi um esforço bipartidário [nota do tradutor: o sistema americano é, na verdade, pluripartidário, só que, na prática, existe um sistema bipartidário: os Partidos Republicano – mais à direita – e Democrata – menos à direita – são os únicos com real expressão política] para reviver a “Lei da Educação Primária e Secundária” (“Elementary and Secondary Education Act”). Os principais objetivos do Programa “NCLB” — melhorar as capacitações em leitura e matemática, tornar uma responsabilidade de cada escola o fraco desempenho dos alunos e dar aos pais a oportunidade de mudar seus filhos para escolas com melhor desempenho — são louvados por todos. Mas alguns pais e professores demonstraram aos políticos suas objeções quanto à maneira como o Programa“NCLB” funciona.

Talvez o componente mais controverso do Programa “NCLB” seja a medida sobre o “Progresso Anual Adequado” (“Adequate Yearly Progress” = AYP) que exige que as escolas alcancem 100% de proficiência em matemática e leitura em 2014. As escolas têm que apresentar progressos em sua aferição AYP todos os anos e, aquelas que não conseguem apresentar um AYP em anos consecutivos são rotuladas como “carentes de aperfeiçoamento” e podem sofrer penalidades que incluem a transferência de estudantes e a intervenção da Secretaria Estadual de Educação.

Somente as notas de leitura e matemática são computadas para a AYP; ciências, não. Em conseqüência, muitos na comunidade científica sentem que seus esforços são sabotados, uma vez que as escolas direcionam o ensino para obter bons resultados na AYP, focalizando o tempo de aulas e os recursos somente em matemática e leitura.

Patti Curtis, diretora-gerente do escritório em Washington do Museu de Ciências de Boston, declarou que a primeira coisa que os legisladores provavelmente farão será mudar o nome do Programa “NCLB” para tentar livrá-lo de seu passado controverso. De acordo com Curtis, as mudanças não vão parar por aí. Os legisladores podem “relaxar as implicações dos testes” permitindo “aferições múltiplas”, tais como taxas de conclusão dos cursos, contribuam para a AYP.

Porém Curtis alerta para que “quanto mais nebulosos nos tornarmos, mais facilmente as más notícias [acerca dos progressos dos alunos] poderão ser varridas para debaixo do tapete”.  Curtis diz que se o componente de aferição do Programa “NCLB” for radicalmente modificado, “já não estaremos comparando maçãs com maçãs”.

Quanto a se seria mais fácil trabalhar sobre o Programa “NCLB” com Obama ou McCain, Curtis diz que ambos os lados “têm os sentimentos corretos,” mas, quem quer que seja eleito, terá que “enfrentar uma situação econômica horrorosa” que vai ter prioridade sobre outros assuntos. A economia, segundo Curtis, vai ter que ser “o conserto número um” na lista da próxima administração.

Pontos de Vista dos “Presidenciáveis”

Obama e McCain emitiram documentos com as linhas gerais de suas propostas para a reforma da educação. Obama apresenta um plano de bilhões de dólares em novas despesas com educação, enquanto McCain foi mais conservador. McCain repetiu diversas vezes que ele é a favor de um congelamento por um ano de todas as despesas governamentais não compulsórias, de forma a que ele possa avaliar os programas federais e cortar aqueles que não demonstrarem resultados significativos.  McCain, tal como Obama, também declarou que vai destinar fundos ao “America COMPETES Act” (Fundos para pesquisas), que, entre outras iniciativas, prevê o custeio de diversos programas de educação de ciências e matemática.

Em um discurso de novembro de 2007, Obama discutiu o importante papel da educação científica e matemática.  Chamando a educação de “a moeda da idade da informação”, Obama propôs uma reestruturação do Programa “NCLB” e incentivos para o recrutamento e manutenção de professores específicos de ciências. A plataforma educacional de Obama inclui apoio para as “escolas-charter” cujo foco seja em programas associados a matemática e ciências, um programa mais rigoroso de desenvolvimento de professores e medidas de responsabilização, e uma nova ênfase aos ensino de ciências e matemática no sistema público de educação.

Entre os desafios mais freqüentemente citados para a educação em ciências e matemática, está o número e a qualidade dos professores. O relatório de 2008 do National Science Board’s Science and Engineering Indicators observou que 80% das escolas tinham vagas em aberto para professores no ano passado, sendo 74% das vagas em programas de matemática e 56% em departamentos de ciências físicas.

A agenda educacional de Obama inclui gastos não compulsórios que teriam influência no número de professores nas áreas de ciências e matemática.  Obama propõe um programa de treinamento de professores que cobre as despesas com a formação de professores e, através de programas de licenciatura alternativa, encoraja aqueles com graduação em física e matemática a se tornarem professores. Os fundos seriam destinados a alunos na faixa de graduação ou pós-graduação, em um valor máximo de US$25,000 por ano e os recebedores desses fundos teriam que ensinar em campos altamente carentes, tais como ciências e matemática, ou em locais de alta carência por quatro anos.

McCain chamou a educação de “a questão de direitos civis deste século” no seu discurso de aceitação de indicação como candidato na Convenção Nacional do Partido Republicano, e ainda acrescentou que os estudantes de escolas com desempenho baixo deveriam ter a escolha de freqüentar outra escola.

A plataforma educacional de McCain é devotada a dar aos estudantes do primário e secundário a oportunidade de se transferirem entre escolas públicas, privadas e charter.  McCain apóia a transferência das verbas federais das escolas de onde os estudantes saem, para aquelas onde irão estudar. Ostensivamente isso se aplicaria a escolas charter especializadas em matemática e ciências. Ele também apóia programas de licenciatura alternativos para aumentar os efetivos de professores e de bônus para professores com alto desempenho nas áreas de ciências e matemática.

Preocupações Econômicas

Um relatório de 2005 da Academia Nacional de Ciências mostrou que a educação em ciências e matemática é particularmente importante para o futuro econômico da nação. “Rising Above the Gathering Storm” (literalmente: “Subindo acima da tempestade que está se formando”) revelou a depressão nacional em termos educacionais, observando que “pela primeira vez em gerações, as crianças da nação poderiam encontrar perspectivas piores que a de seus pais e avós encontraram”.

A despeito das melhores intenções, tanto de McCain, como de Obama, os desafios econômicos que a nova Administração e o novo Congresso terão que fazer face — recessão, dívida pública indo para o espaço e contínuas despesas com guerras — poderão limitar quaisquer tentativas mais profundas de reformar o sistema educacional para a ciência.

“Eu acho que vai ser dureza, quem quer que seja o Presidente” declara Sam Rankin, diretor executivo associado da Sociedade Americana de Matemática (AMS) e diretor do escritório da AMS em Washington. As verbas para a Fundação Nacional de Ciências, que financia vários programas de educação de ciências e matemática em escala nacional, não conseguiu se manter a par com a inflação.  Rankin questiona que “de um ponto de vista da ciência, nós já estamos [com os gastos] congelados há dois anos”. Devido à corrente crise econômica, esse congelamento pode continuar, temem os experts.

Este texto é fornecido para a media pelo Inside Science News Service, que é apoiado pelo Instituto Americano de Física (American Institute of Physics), uma editora sem fins lucrativos de periódicos de ciência. Contatos: Jim Dawson, editor de notícias, em jdawson@aip.org.

Resenha: “Os 10 mandamentos para uma vida melhor”

“Os 10 mandamentos para uma vida melhor”, por William Douglas, Thomas Nelson Brasil, (Ediouro), Rio de Janeiro, RJ, 2008. (ISBN 978-85-6030-369-4) (Exemplar de cortesia do editor).

Na linha editorial da Thomas Nelson, de “livros de auto-ajuda e de literatura inspiracional e motivacional”, este é um livro que pretende se dirigir não só ao público cristão, mas a todos que procuram este tipo de literatura. Apesar disso, o autor (que, apesar do nome, é um Juiz Federal brasileiro) abusa do “argumento de autoridade” da Bíblia, quando mais não seja “porque foi o primeiro livro impresso e é um dos mais difundidos no mundo”. Mesmo procurando deixar de lado essa falsa premissa e relevando o fato do autor, em diversas instâncias considerar a Bíblia um texto sagrado “de inspiração divina”, temos que considerar essa circunstância para avaliar a validade da argumentação.

Evidentemente, se o leitor não concordar com essas premissas, pelo menos metade da força da argumentação se perde (o que é bem meu caso…) Mas o autor concede que, mesmo para alguém que as aceite, os famosos “10 Mandamentos” revelados por Moisés são de tal forma impositivos e expressos em termos de “proibições” que causam perplexidade e uma sensação de ser impossível “agradar a Deus”, o que, de forma alguma, se enquadra no pressuposto que “Deus ama você incondicionalmente”. A partir da colocação do psicólogo Leonard Felder que os considera não “mandamentos”, mas “desafios”, o autor propõe uma re-interpretação dos “10 mandamentos” em termos de atitudes positivas que, em seu entender, são universalmente aplicáveis a qualquer um que queira “melhorar sua vida”.

Dentro da lógica e do ponto de vista de quem aceita a Bíblia como uma “revelação divina”, o livro propõe atitudes perfeitamente sensatas que, devidamente adotadas, certamente trarão uma “paz de espírito” maior àqueles que se preocupam não só com a própria “salvação”, mas procuram fazer algum sentido das contradições que a crença em um ser onipotente, onisciente e onipresente (e, supostamente, benevolente), e a realidade de um mundo evidentemente caótico apresentam. Apesar da estreiteza da aceitação das premissas bíblicas (e de que Deus teria, realmente, ditado pessoalmente a Moisés os 10 mandamentos), uma interpretação mais abrangente das (supostas) “Leis Divinas” torna não só a coisa mais palatável, como coloca freios nas diversas diferentes “interpretações” da letra da Bíblia (que – concede o autor – foram responsáveis por inúmeros desmandos e malefícios à humanidade). Seu “Primeiro Mandamento” é um primor: “Deixe Deus ser Deus; ele faz isso melhor do que ninguém”, deveria ser universalmente adotado. Para os que não aceitam um Deus, não é iníquo, nem inócuo: se há um Deus, ele existe independente de você acreditar nele ou não. Para os que acreditam, relembra que Deus não vai ficar mudando as “regras do jogo” porque você não gosta delas, ou acha que está sendo tratado de maneira injusta. Em resumo: o universo funciona assim e não adianta você querer “favores especiais” só porque fica “puxando o saco” de Deus, enquanto nada faz por si próprio.

Os demais “novos mandamentos” são apenas conselhos para organizar sua própria vida, de forma a não ter que ficar rezando para a água ir de morro acima, para consertar situações em que você próprio se meteu, por fraqueza de caráter ou falta de discernimento.

Um livro que eu reputo muito útil a todos os que se professam Cristãos, mas cuja argumentação deixa muito a desejar para quem é cético. Mas, como céticos dificilmente precisam de livros de “auto-ajuda”… Para o “público alvo”, certamente, eu o recomendo. “Com um grão de sal”, evidentemente…

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