
Quando Seguros Colidem!
Há apólices de seguro que declaram-se inaplicáveis quando os danos ou ferimentos são cobertos por outras apólices. Isso significa que, caso haja um acidente, apenas uma apólice é paga para cobrir os prejuízos. Mas e se uma pessoa ferida — e excessivamente precavida — mantém duas apólices concorrentes?
Se a interpretação das condições for estrita, “então cada uma se tornaria inaplicável”, esclarece o filósofo Peter Suber, do Earlham College. “Mas assim que se tornam inaplicáveis, uma acionaria a aplicabilidade da outra e assim por diante.”
O segurado duplamente precavido poderia ou ficar sem seguro algum ou receber benefícios de apenas uma apólice, mas nunca das duas. Isso, claro, se houver alguma decisão em meio a essa interminável oscilação de responsabilidades.
Malditas seguradoras! Mal consigo ver seus movimentos!

Nunca conheci um cientista Sayajin 😀
pior se fosse assim:
a seguradora A apenas cobriria os danos se não houvesse outra seguradora concorrente
a seguradora B apenas cobriria os danos se [i] houvesse [/i] outra seguradora concorrente
A B estaria funcionando, pois a A também estaria. Porém a A deixaria de funcionar, por que a B estaria funcionando, e esta deixaria de funcionar, pois a A não estaria, mas esta voltaria a funcionar, e a B passaria a funcionar também, desativando a A e assim sucessívamente de maneira contínua até o fim dos tempos.
alias, sobre o comentário anterior, descobri uma coisa [i] muito [/i] importante: não tem como postar texto em itálico aqui. M3#da
haha
Parece até o paradoxo do Gato de Schrödinger…
Acho que tá maís pra paradoxo do mentiroso ou do barbeiro, na qual uma afirmação (ou postulado ou o que for) exlui a outra. foi aqui ou no blog 42 que tinha o paradoxo do aborto?
Eu não me lembro nem conheço nenhum paradoxo do aborto, rafinha. Se não estiver no 42, pode me mandar, por favor? Eu coleciono paradoxos!
“Eu coleciono paradoxos” [2]
foi aqui mesmo que eu vi:
http://scienceblogs.com.br/hypercubic/2012/05/paradoxo-aborto/
ah, era esse! falha nossa em não lembrar dele!
Rafinha, dá para usar itálicos se ao invés de colchetes você usar maior-que e menor-que e “em” ao invés de “i”.
Meu blogue tem diminuido o número de enigmas e paradoxos. Em parte, graças ao hypercubic.
Poxa, Igor, não se avexe! Pode continuar publicando seus enigmas e paradoxos tranquilamente. Até porque, especialmente quanto aos paradoxos, não tenho encontrado muitos ultimamente.
Bah, não faz isto tchê! como eu vou aguentar o professor de cálculo falando todos os dias do mesmo “limite no infinito” sem enigmas e paradoxos para me distrair? Exercício mental nunca me cansa! Pense nos seus leitores, Igor!
Quanto ao itálico, é assim?
Exato!
(eu fazia para me distrair, mas agora consigo a distração por aqui)