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Divulgação científica: concorra a três bolsas de curso!

bannercurso copyBem amigos do Scienceblogs, vou dar um curso sobre como escrever sobre ciência e meio ambiente focando diversas mídias! Já palestrei algumas vezes, mas essa será a minha primeira vez oficial como “professora”. Estou preparando o conteúdo com muito carinho e vou buscar passar o meu conhecimento nesses 15 anos de jornalismo (sim, escrevo para jornais desde adolescente!), entre eles, cinco anos cobrindo o tema. Espero que gostem!

O curso será ministrado no dia 8 de junho, sabadão inteiro. Ele custa R$ 120. Quem quiser, pode participar do sorteio de três bolsas integrais que está rolando AGORA! Cadastre-se aqui e boa sorte! Mais informações sobre o curso estão disponíveis na página do Aprenda.bio. Olhe o programa:

– O que é divulgação científica;
– História da divulgação da ciência no Brasil;
– Qual a percepção pública da ciência;
– Quais linguagens empregar para divulgar a ciência;
– Como usar técnicas de redação do jornalismo para divulgar a ciência;
– Qual linguagem empregar para cada veículo de comunicação;
– Como divulgar a ciência utilizando as redes sociais;
– Exercício em aula para colocar em prática as técnicas aprendidas.

Beijão e vejo vocês na aula! Quem não puder vir, pode contar comigo para palestras presenciais ou on-line (não é uma ideia?)!

Fundo Itaú destinará R$ 2,4 mi para ONGs de educação

O Fundo Itaú Excelência Social (Fies) investirá, ainda em 2012, R$ 2,4 milhões em
até 14 organizações não governamentais que atuam na área da educação. Serão escolhidos projetos de três categorias: educação infantil, educação ambiental e educação para o trabalho. As ONGs interessadas no apoio devem inscrever-se até o dia 31 de agosto (sexta-feira) no site do Fies – clique aqui – para participar da seleção. O edital está disponível no mesmo link. Cada instituição selecionada receberá até R$ 120 mil e contará com suporte técnico, monitoramento e formação de gestores. Além disso, também serão destinados R$ 240 mil ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no Brasil.

Os projetos de educação infantil devem envolver ações executadas por organizações registradas nos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) que foquem no desenvolvimento de crianças com até cinco anos. Os projetos de educação ambiental precisam ser dirigidos à formação de crianças e adolescentes de 6 até 17 anos de idade com o objetivo de promover conhecimentos para a preservação e melhoria da qualidade ambiental, realizados por organizações também registradas nos CMDCAs. Por fim, os projetos de educação para o trabalho devem preparar adolescentes e jovens com entre 14 e 24 anos para o mercado de trabalho.

Para participar da seleção, as ONGs devem: ter o orçamento anual igual ou superior a R$ 120 mil; ser sem fins lucrativos; ser constituídas no Brasil, de acordo com a legislação brasileira, e com sede no território nacional; estar adimplentes com suas obrigações fiscais; ser responsáveis diretas por um programa social relacionado ao tema educação, cuja implantação tenha sido iniciada há pelo menos dois anos e ainda esteja em execução; formalizar corretamente, até 31 de agosto, a sua inscrição.

O processo de seleção é dividido em quatro etapas. Primeiro, serão classificados os inscritos que atendem às exigências do edital. Em seguida, as organizações e seus programas serão avaliados pelo Comitê de Análise. Os aspectos observados são: a capacidade de gestão para sustentabilidade política, financeira e técnica; a composição, formação e experiência profissional das equipes das organizações; a relevância do programa perante o contexto local e o potencial
de transformação; o caráter inovador do programa. Após a avaliação, o Comitê selecionará até 25 semifinalistas para a etapa de visitas técnicas feitas por dois profissionais responsáveis pela ratificação da indicação e coleta de dados adicionais.

Os programas das organizações finalistas são avaliados pelo Conselho Consultivo do Fundo Itaú Excelência Social formado por representantes da Fundação Itaú Social, do ltaú Unibanco S.A., do Itaucard, da Fundação Orsa, Fundação lochpe, Instituto Ethos, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Instituto ltaú Cultural, Fundação Dom Cabral, Instituto Ayrton Senna, Universidade de São Paulo e Fundação Educar DPaschoal e por investidores institucionais do Fundo.

Sobre o Fundo
O Fundo Itaú Excelência Social investe em ações de empresas com práticas sociais, ambientais e de governança corporativa diferenciadas. Desde 2004 até o final deste ano, o FIES terá destinado mais de R$ 20 milhões a programas educacionais de 116 ONGs, beneficiando mais de 22 mil crianças e dois mil educadores.

Obs.: Este é um publieditorial.

Educar para socorrer o peixe-boi-marinho

Durante minhas andanças por Alagoas, passei para conhecer o Projeto Peixe-Boi-Marinho no povoado de Porto da Rua, mais especificadamente, no rio Tatuamunha. Foi en-can-ta-dor!
Antes dos colonizadores portugueses comerem o animal até ele – agora – correr risco de extinção, o peixe-boi-marinho habitava quase toda a costa brasileira. Se não me engano, estava presente desde o norte do Espírito Santo até o Pará. Mas no mar? Pois… é.
O Trichechus manatus, nome científico do bicho, é diferente do peixe-boi do Amazonas. A espécie (Trichechus inunguis) da Floresta Amazônica vive apenas em rios. O peixe-boi-marinho nasce nos rios, em meio ao mangue, e fica por lá com a mãe até sair da amamentação. Depois disso, segue para o mar.
Porém ele não vai muito longe da costa. O peixe-boi-marinho prefere as águas rasas. Ele se alimenta de algas que arranca com ajuda de sua unha – veja na foto. Segundo a guia – super atenciosa que quer cursar biologia, tomara que consiga -, de alga em alga ele pode pesar mais de 500 kg!
Apesar do tamanho, o peixe-boi-marinho é um animal super dócil. Esse foi um grande problema. Por ser fofinho – literalmente, não? -, ele se aproximava do homem. Não tinha tanto medo do Homo sapiens. O que facilitou sua caça.
Atualmente, o projeto com patrocínio da Petrobras e apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) busca repopular a costa brasileira. No rio Tatuamunha, há um espaço destinado à readaptação do animal – veja a foto. Os bebês que se perderam da mãe, os indivíduos estressados ou machucados são levados para esse cercadinho.
Biólogos alimentam e acompanham os animais até se certificarem de que eles estão aptos para voltar a serem livres na natureza. Durante 24 horas, um segurança no local checa se está tudo bem com os bichinhos. Qualquer problema, liga para o biólogo de plantão.
Todos podem visitar o projeto, eu escolhi uma guia credenciada pelo Ibama. Paga-se uma taxa, creio que R$ 20 por pessoa, que será revertida para a preservação. O passeio começa no mangue.
Nós andamos por 15 minutos em tábuas fincadas sobre o mangue e sobre o rio. No mangue, o clima é bem abafado. Depois, pegamos uma espécie de balsa que nos leva até o recinto de readaptação. Como tivemos sorte, conseguimos encontrar solto no rio o peixe-boi-marinho Aldo!
A balsa não pode se aproximar do animal. Deve ficar até 200 metros de distância dele. Mas o Aldo é curioso. Foi até nós e abraçou o barco! Apaixonante. Diferente dos outros compatriotas que foram soltos no rio – a fêmea Lua, por exemplo, passeia por toda a costa do Alagoas e vai até Porto de Galinhas, em Pernambuco -, o Aldo não saiu do Tatuamunha. Ainda não se sabe ao certo o porquê.
Para monitorar esses animais, logo após serem soltos, durante um período os responsáveis pelo projeto colocam um rádio no peixe-boi-marinho. Trata-se de um equipamento desenvolvido no Brasil. O rádio é amarrado na cauda, de forma que não atrapalhe e nem machuque o bicho. Depois de checar que está tudo ok com o comportamento do animal, o equipamento é retirado.
Quando chegamos ao rio, uma bióloga recém-formada olhou feio para nossa balsa. Um passarinho verde contou que ela reprova a visita de turistas. Mas, graças aos turistas, o projeto conseguiu empregar os pescadores que antes matavam o animal – o peixe-boi-marinho, diferente das tartarugas, quando se enrosca nas redes de pesca tem força suficiente para rasgá-las. Também gerou emprego para artesãos que fazem souvenir e para habitantes que agora têm o sonho e emprego se cursar biologia.
Além disso, ao conhecer mais sobre os hábitos e ver o quão o animal é cativante, as pessoas tendem a cuidar de seu ambiente. E a respeitar mais o peixe-boi-marinho. Educação é tudo. Confira mais fotos do passeio aqui. Saiba mais sobre o peixe-boi-marinho ali. Dica: faça o passeio no final da tarde para aproveitar o maravilhoso pôr-do-sol no rio Tatuamunha.

Primeira universidade online do estado de Sampa

O Estado de São Paulo criou a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). É uma espécie de cooperativa online de ensino da qual participam a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Hoje, elas fornecem cinco cursos: graduação em Pedagogia, Tecnologia em Processos Gerenciais, especialização em Filosofia, extracurricular de inglês básico e extracurricular de espanhol básico.
As inscrições são online, claro. E os cursos são dados parte virtualmente e parte presencialmente. Vale a pena xeretar! De repente, você que mora em outra cidade… Tem uma oportunidade bacana. Saiba mais aqui, no site oficial. Bacana!